Pastéis de Belém

Cá estão os famosos pastéis de Belém que fiz para o aniversário do meu pai. Pois é, ela estava sempre a dizer quando comia um pastel de nata que eu tinha que fazer uns lá em casa e por isso eu achei que não havia melhor bolo para comemorar o seu aniversário que estes fantásticos pastéis de que ele tanto gosta. Mas pelos vistos não é o único que gosta porque depois de uma tarde de trabalho, no final do jantar só ficaram uns 4 dos 18 que fiz para um jantar de 9 pessoas, para quem quisesse repetir pais tarde. O que importa é que ficaram muito parecidos aos originais e tirando o tempo que necessitam para a sua elaboração (cerca de 3-4 horas no total) até nem são difíceis. Se seguir a receita à letra não deverá correr mal. Mas por favor, use margarina mole. Caso contrário ela irá furar a massa impedindo-o a folhear como nós tanto apreciamos. Rendeu 18 pastéis de nata pequenos e ainda me sobrou massa para uns palmiers com canela cuja validade também foi muito breve. Faça uma surpresa aos seus e mime-os com estes pastéis de Belém tão famosos! Prometo que não se arrependerá!

Ingredientes

Para a massa:

- 250g de farinha

- 250g de margarina mole!!!

- 125 mL de água (+/-)

- 1 pitada de sal

Para o creme:

- 500 mL de leite

- 1 casquinha de limão

- 60 g de miolo de pão branco ralado

- 250 g de açúcar

- 6 gemas

- açúcar em pó e canela para polvilhar

Confeção: Comece por fazer a massa. Dissolva o sal na água fria e junte-lhe a farinha. Amasse muito bem e deixe repousar 30 minutos. Entretanto, prepare o creme, fervendo o leite com a casca de limão e despejando-o sobre o pão ralado. Misture e deixe arrefecer.

Voltando à massa, estenda-a formando um retângulo com cerca de 0,5 cm de espessura e espalhe um terço da margarina no seu interior com os dedos ou com a ajuda de uma faca de manteiga. Dobre a massa em 3 como se de uma carta se tratasse  e deixe repousar 5 minutos.

Nestes 5 minutos de descanso, retire a casca de limão do leite e junte o açúcar ao preparado. Misture muito bem e depois junte as gemas e volte a misturar.

Está na altura de ligar o forno a uma temperatura o mais próxima dos 300 ºC possível para que vá aquecendo.

De novo à massa, volte a estendê-la num retângulo e a espalhar metade da margarina que ainda possui. Dobre da mesma maneira e deixe repousar mais 5 minutos. Repita uma última vez, gastando toda a margarina. Agora, estenda a massa muito fina, mantendo o formato retangular. Faça-o com cuidado pois não quer estragar todo o seu trabalho rompendo a massa. Se ficar excessivamente grossa, os pastéis não ficarão crocantes e provavelmente nem ficarão bem cozidos. Sempre que achar necessário, polvilhe a sua bancada de trabalho com farinha para que a massa não agarre mas não abuse! Corte a massa com uma taça de forma a que a massa seja a suficiente para forrar as formas. Coloque as rodelas de massa que cortou uma em cada forma previamente untada com margarina e aconchegue com os polegares molhados em água fria: vá apertando a massa no fundo e nos lados das forminhas de modo a que fique em camadas mais finas em baixo e mais grossas a partir do meio para cima.

Antes de encher as forminhas passe o creme dos pastéis pela varinha mágica certificando-se de que o líquido não tem grumos. Encha as formas até quatro quintos da sua altura e coloque-as num tabuleiro de ir ao forno. Leve ao forno o mais próximo possível dos 300 ºC na prateleira de cima. Não abra a porta do forno nos primeiros 5 minutos. E depois vá controlando cuidadosamente. O meu forno não vai para além dos 270ºC e a esta temperatura demorou 16 minutos. Desenforme com cuidado (pode precisar de uma faquinha para os ajudar a soltar), polvilhe com açúcar em pó e canela e sirva mornos.